O principal foco do panfleto é contra a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas. "Apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º Grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira", diz o início do material.
No texto, Bolsonaro associa novamente a homossexualidade à pedofilia. "Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual. Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC, na verdade incentiva a homossexualidade nas escolas públicas do 1º grau e torna nossos filhos presas fáceis para pedófilos", diz o folheto, que ainda acusa Toni Reis, presidente da ABGLT, e André Lázaro, secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos, como "defensores do fundamentalismo homossexual".
E o pior de tudo é que o deputado já avisou que o custo da produção dos panfletos sairá dos cofres públicos. Bolsonaro pretende incluir a despesa em sua verba de gabinete e pedir reembolso da Câmara.
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