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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Symmy Larrat assume cargo na Coordenação Geral dos Direitos Humanos


Sempre acreditei ser melhor não “misturar” vida profissional com vida pessoal. Um chavão, sim, mas que pondero ser a absoluta isenção impossível. No que fosse possível, ali eu estaria. Assim, posso dizer, com segurança, que estou ainda mais orgulhosa da minha amiga e ótima profissional Symmy Larrat, por sua nomeação, publicada hoje no Diário Oficial da União, como coordenadora na Coordenação-Geral de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos.

É bom que o Pará tenha representantes em espaços decisórios e executivos, já que tradicionalmente ficamos excluídos deles e - talvez por isso mesmo ou como mais um sintoma do apartheid social brasileiro – de suas respectivas políticas públicas. No entanto, não basta termos representantes “geográficos” nestes espaços. É fundamental que cada representante seja voz de uma necessidade social, onde quer que ela esteja territorialmente. Esse talvez seja o nó da questão: uma necessidade que esbarra nos limites do ser humano, como já citei, referindo-me a mim mesma, ao abrir este post.

A Symmy Larrat, que conheci na década de 1990 como Marcelo, estudante de comunicação da UFPA, sempre se mostrou uma pessoa dedicada e responsável academicamente; e cada vez com sensibilidade mais apurada no que se refere aos direitos humanos e, em especial, no combate à homofobia. Como colega de trabalho, posteriormente, ela se mostrou isso mesmo que sempre me pareceu e ainda dotada de uma generosidade comovente, que eu até então desconhecia.

Fica minha provocação. Vai minha saudação e, acima de tudo, meus votos de boa sorte à Symmy Larrat, que, mesmo nomeada na área de Direitos Humanos, não pode desfrutar de ler o nome que deseja em seu mais novo posto de atuação.

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